[DEIXAI TODA A ESPERANÇA, Ó VÓS QUE ENTRAIS!]
Dante Alighieri, Divina Comédia

terça-feira, dezembro 28, 2010

Uma partilha do poeta incógnito

fosse eu a razão de ser da tua escrita sofrida,
lutaria por te fazer entender a razão do regresso do animal ferido,
do regresso feito de dor ao deixar-te,
e da dor de ver nos teus olhos um oceano expresso em lágrimas, quando abro a tua porta e saio,
levaria comigo na noite o negro da separação inevitável,
mancharia o silêncio frio com o teu rogar por mais uma hora do meu calor,
nesse negrume e nesse silêncio o bater do meu coração acerta o compasso do andar fugido
em direcção ao abismo da minha vida
sei-te feita de vida, mas também sei que morro em ti cada vez que te deitas na imensa solidão do teu leito.
Eu regresso ao inferno, nesse inferno em que o calor abrasador de cada chama apenas tem como alívio o gritar do teu nome.





A minha ausência não te mata, mas faz-me desaparecer em ti,



E tu não me escutas,,,foste,,, impaciente pela espera,,,

segunda-feira, dezembro 27, 2010

Vinho de Natal

Dot&Pixel#582; FCabral ( carvão )

Fogo Preso

Dot&Pixel#581; FCabral ( Oleo s/ tela )

domingo, dezembro 26, 2010

Aguarela

Dot&Pixel#580; FCabral ( Aguarela )

Partilha

Dot&Pixel#579; FCabral ( Aguarela, canetas,,,, )

Partilha


"Uma ideia não é diminuída, independentemente do número de pessoas que a partilham. Quando ouço a tua ideia obtenho conhecimento sem diminuir o teu. Da mesma forma, se usar a tua vela para acender a minha, obtenho luz sem te escurecer. Como o fogo, as ideias podem atravessar o mundo sem que a sua intensidade seja diminuída. "
Carta de Thomas Jefferson a Isaac McPherson (1813)

A minha versão das Tangerinas do Mestre Akhira

Dot&Pixel#579; FCabral ( Pastel Seco )

Desenhei-te

Dot&Pixel#578; FCabral ( Aguarela )

Preso à nuvem

Dot&Pixel#577; FCabral

Pregado

Dot&Pixel#576; FCabral

domingo, dezembro 19, 2010

Olho do peixe

Dot&Pixel#575; FCabral ( caneta/ papel aguarela )

Há um ano atrás andava ás voltas com este desenho

Dot&Pixel#574; FCabral ( caneta/ papel aguarela 200x100 )

sábado, dezembro 18, 2010

Mais um poema do tal poeta incógnito

arrepia-me que a queda seja lado a lado,
na infinita distância do quase toque de dois dedos,
em mortal queda em direcção à indiferença,

ao esquecimento,

arrepia-me a claustrofobia dos cais de uma estação,

arrepia-me o paralelo das linhas de comboio,
que nunca se cruzam
mas que prometem um ponto de encontro ilusório,
arrepia-me o forçar da saída numa outra estação distante,

arrepia-me a partida,

desespero pela chegada,

há horas e momentos em que o sentar-me a ver passar ( os comboios )

me faria ansiar pelo começo da viagem, pelo desejo da partida

arrepia-me tudo isto.
 
Dot&Pixel#574






Menina do meu bloco

Dot&Pixel#573; FCabral ( lápis de cor )

Peixe Dourado

Dot&Pixel#572; FCabral ( pastel e coisas assim, em papel )

Li isto algures, escrito por um poeta que diz ser anónimo

disse-te que me deixaria cair a pique sobre o oceano quieto,

disse-te que alinharia os braços ao corpo, num gesto de ginasta treinado,

disse-te que o faria de olhos fechados

disse-te que que o repetiria mil vezes até tocar o fundo

disseste-me que sim, que o fizesse,

disseste-me que não de receio arrependida

disseste-me que o farias por mim

disseste-me que talvez mais tarde

Dot&Pixel#572

quarta-feira, dezembro 15, 2010

e mais outro..

Dot&Pixel#571; FCabral ( Oleo s/ tela )

Um dos quadros que alegram o Café d'Avó Maria

Dot&Pixel#570; FCabral ( Oleo s/ tela )

Linha

Dot&Pixel#569; FCabral

Respeito

Dot&Pixel#568; FCabral

Fim

Dot&Pixel#567; FCabral ( pastel/cartolina )

Luz

Dot&Pixel#566; FCabral ( Carvão no meu bloco )

Pérola

Dot&Pixel#565; FCabral ( riscos no meu bloco )