moldo a pele das tuas costas
com a ponta dos meus dedos,
nas tuas ancas gravo cornucópias de prazer
com o fogo da minha língua
acalmo a tua fonte de mel salgado
com o afago de uma mão aberta,
quando por fim os meus dedos te rompem a alma,
embalado pelo teu respirar marcado de prazer,
acordo banhado de um suor desperdiçado,
descobrindo-me perdido,
na imensidão dos lençóis gelados,
nessa mesma solidão da tua ausência,
vestida de igual silêncio frio...............................
FCabral
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