Deus menor ( um quase poema )
....imaginei-me Deus, um Deus menor,
desses sem cargos nem grandes encargos,
mas Deus fazedor e também sonhador,
olhei o vazio da rua através do vapor da janela nua,
brinquei com as moléculas de água
e tentei desenhar uma mágua,
vi-te passante de rua,
de passos ligeiros e silhueta nua
gritei-te o mais contido do gritos,
próprio dos deuses aflitos...
olháste, ... sorriste,
trocámos linhas da palma da mão,
as minhas, frias de ausência
as tuas, frias de saudade,
a mágoa desfez-se........
........colada entre o vidro e o teu sorriso
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